Com três mortes confirmadas nesta segunda-feira (2) no Rio Grande do
Sul e uma no Paraná, subiu para 65 o total de pacientes que morreram
este ano após contrair o vírus Influenza H1N1 na Região Sul do país. São
38 mortes em Santa Catarina, 14 no Paraná e 13 no Rio Grande do Sul.
As demais regiões do país registraram 31 mortes este ano, de acordo com tabela do ministério atualizada até último dia 25.
Segundo
a Secretaria de Saúde do Paraná, a morte mais recente foi confirmada em
Londrina. O paciente tinha 49 anos e era portador de doenças crônicas.
Já
a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul registrou óbitos nas cidades
de São Borja, Canoas e Salto do Jacuí. As três vítimas tinham 25, 54 e
62 anos de idade. Uma apresentava obesidade (a que tinha 25 anos), outra
não tinha nenhuma doença associada (a de 54) e a terceira, a mais
velha, era diabética e não havia se vacinado, embora pertencesse ao
grupo vulnerável, dos idosos com mais de 60 anos.
O fim da
pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da
Saúde (OMS). Desde então, o subtipo A (H1N1) segue circulando em todo o
mundo e produzindo surtos localizados. A maioria das pessoas já está
protegida, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se
vacinaram.
O Brasil registrou 2.060 mortes provocadas pela
doença em 2009, 113 em 2010 e 27 em 2011. Apesar do aumento de casos em
relação aos últimos dois anos, as autoridades de saúde garantem que a
situação está sob controle.
O Ministério da Saúde está
remanejando doses da vacina para os estados da Região Sul, mais afetados
pela doença. O clima frio facilita a circulação do vírus. A
recomendação é manter a vacinação dos grupos de risco, entre eles
gestantes, doentes crônicos e crianças de seis meses a dois anos.
Os
médicos estão orientados a prescrever o medicamento antiviral
oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos pacientes que
apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de
exames ou sinais de agravamento. O medicamento foi disponibilizado pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) para as redes pública e privada.
Os
sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse
ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas
articulações. Entre as orientações para se prevenir contra o vírus da
gripe estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com
as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de
síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais
rápido possível. A medicação é mais efetiva nas primeiras 48 horas da
doença.
Fonte:http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=97481
Nome:Andréa ,Péterson